A NOTICIA

Boa noite, boa noite. Então tu aqui? O que aconteceu, vim só cá visitar, tu não vieste visitar porque tu já não voltas para lá. Ó pai fale com a mãe para me deixar ir para lá então mas o que é que se passou que eu não estou a entender nada. É assim: O E. trazia a roupa um bocado húmida perguntei-lhe porquê disse-me que tem andado mal e que tem mijado na cama, e que a Da. Patrocina que não lhe muda a cama resultado à noite deita-se na cama mijada. Como não fosse o suficiente trazia a roupa cheia de piolhos e eu já lhe disse que se depender de mim ele não volta para lá. Bem nós não nos calham muito bem mas se é assim tu é que decides mas eu também acho que não deve voltar. E o que é que eu faço pai deixa lá filho que alguma coisa se há de arranjar. Mas eu queria trabalhar para ajudar. Olha filho se tu concordares comigo e com a mãe já ajudas muito. Sabes que eu estava-me a apetecer ir lá falar com elesPorque isto não se fás a uma criança, deita-lo na cama mijada noite após noite Não que isso é dar-lhe muita atenção, não se diz nada e ponto final.

QUANDO A VIDA ANDA PARA TRAZ

A DERROCADA Ó e. G. Tu sabes que tens a tua roupa cheiinha de piolhos? E o que é isso mãe? São bichos meu filho. Mãe já está tudo limpinho, agora mostre-me lá os bichos. Ó meu filho eu já queimei a roupa o filho eu já queimei a roupa como medida de egiene . Mas eu queria ver. Agora já não pode ser. Mas deixa lá que tu tens tempo de saber. E agora vou dar-te uma novidade tu não voltas mais para aquela casa. Porquê mãe porque eu não quero mas também ainda não falei com o teu pai mas por mim não voltas mais para lá. De limpeza só é pobre quem quer e quem é porco. E agora mãe para onde é que eu vou? Nem que não vás a lado nenhum pobrezinha sou eu e os meus filhos andaram sempre a ceados nunca criaram piolhos na cabeça e muito menos na roupa. Sobre piolho ou carrapato mais dados em piolho wikipedia

A DERROCADA

A DERROCADA Ó e. G. Tu sabes que tens a tua roupa cheiinha de piolhos? E o que é isso mãe? São bichos meu filho. Mãe já está tudo limpinho, agora mostre-me lá os bichos. Ó meu filho eu já queimei a roupa. Mas eu queria ver. Agora já não pode ser. Mas deixa lá que tu tens tempo de saber. E agora vou dar-te uma novidade tu não voltas mais para aquela casa. Porquê mãe porque eu não quero mas também ainda não falei com o réu pai mas por mim não voltas mais para lá. De limpeza só é pobre quem quer e quem é porco. E agora mãe para onde é que eu vou? Nem que não vás a lado nenhum pobrezinha sou eu e os meus filhos andaram sempre a ceados nunca criaram piolhos na cabeça i muito menos na roupa. Sobre piolho ou carrapato mais dados em PIOLHO

NOVOS PROBLEMAS

Então E.G. Não te vais arranjar para ires ver os teus pais? Estive a pensar e não vou lá, vou depois para o outro domingo. Tu é que sabes, eu não quero é que tu penses que nós não te permitimos que tu vás ver os teus pais. Não há problema eu mandei recado para eles a dizer que não ia lá este domingo. E o rapaz decididamente não foi a casa. Os dias foram passando e o miúdo metido em si mesmo, triste, cabisbaixo, não era mais o mesmo miúdo alegre da semana anterior. Na semana seguinte foi a casa. Quando chegou a mãe notou que algo se passava. E mal ele se aproximou a mãe perguntou-lhe, o que é que se passa contigo, nada mãe. Nada? Mas tu cheiras mal tu cheiras a mijo. Tu mijas na cama? Sim mãe. E comessa a chorar. Ó filho não chores conta-me o que se passa. Eu mijei na cama e a Da. Patrocina disse-me que se eu continua-se a mijar que não me mudava a roupa e desde esse dia eu tenho dormido sempre na cana mijada e passo frio. Toma lá roupa lavada e vai tomar um banho e depois nós falamos.

O DESANDAR DA RODA

NOVOS PROBLEMAS Ó E. G. Diga Da. Patrocina, tu andas a mijar na cama (sem resposta), Eu hoje quando fui fazer a tua cama ela estava toda mijada, se isso voltar a acontecer eu garanto-te: Eu sou muito tua amiga mas andar-te a mudar a cama como quem muda a um menino isso nem pensar. O E. G. limitou-se a dizer desculpe Da. Patrocina. Não é desculpe é assim como eu te disse. No dia seguinte, a cama estava de novo mijada. O E. G. Calou-se cheio de vergonha não disse nada. Á noite a cama estava feita mas de molhado, no dia seguinte a cama estava molhada, á noite, a cama estava molhada. Assim decorreu uma semana. No domingo a seguir o patrão que não sabia de nada disse-lhe: ó E. G. tu podes ir á tua casa mas é melhor tomares um banho, tu parece que cheiras mal. Não é preciso eu tomo lá na minha casa a minha mãe tem lá um tanque bom. E tu vais tomar banho de água fria? Sim é assim sempre que nós tomamos banho

DE NOVO NO LAR

REGRESSO AO NOVO LAR O rapazinho volta a casa dos novos amos. Boa noite: Boa noite rapaz, então estas contente por teres ido ver os teus pais? Sim estou, e os teus pais também ficaram contentes de te ver? Á sim a minha mãe até chorou, isso não é de admirar chorar é uma coisa que os pobres têm que aprender bem cedo se não chorarmos não mamamos. Ó Sr. José posso fazer-lhe uma pergunta? Claro pergunta e reza para que eu te saiba responder. O Sr. José também é pobre? Sim E. Eu também sou pobre apenas sou menos pobre que os teus pais mas têm que trabalhar muito para ter o que comer. Mas conta-me então o que é que eles te disseram de que é que vocês falaram? Falamos de pouca coisa, porque foi assim: quando eu cheguei a casa só estava a minha mãe; O meu pai tinha ido para casa do meu padrinho para a matança do porco, depois eu e a minha mãe fomos lá ter para eu ver o meu pai e o meu padrinho, depois de lá vim logo para casa porque senão era tarde para ir buscar a agua. Então e tu gostaste de ver a matança? Já não vi. Pronto então vamos lá buscar a agua que eu ajudo. Vamos.

A PRIMEIRA IDA A CASA

A PRIMEIRA VIZITA A CASA Olá Mãe, olha o meu filhinho, então, já houve problemas? Não mãe foi o Sr. J. Martins que me deixou vir a casa. Ais sim então assim sendo vocês estão-se entendendo bem, ó mãe são tão meus amigos que a mãe não imagina. Que bom, quem vai ficar todo contente é o teu pai logo quando vier. Mas o pai não está cá? Não filho foi ao teu padrinho ajudar a matar o porco, A! Mas eu não durmo cá. Tenho que ir embora daqui a bocado. Á então eu vou chamar o teu pai porque ele vai querer ver-te. Sim e eu também o quero ver a ele. Ficas aqui ou queres ir comigo e aproveitas para ver o teu padrinho? Eu vou com a mãe, então anda meu filho. Então conta-me como é que foi resolvido isso de cá vir? Foi o Sr. J. que me disse que podia cá vir mas que fosse logo a tempo de ir buscar a água, e eu disse que estivesse descansado que eu ia a tempo. Então fazemos assim vamos ao teu padrinho e de lá já não vens aqui vais logo para casa dos patrões, sim pode ser. SOBRE A MATANÇA DO PORCO MAIS DADOS EM LICEIA REVIVEU TRADIÇÃO DA MATANÇA DO PORCO.

A NOVA CASA

SEGUNDO DIA Boa noite: boa noite Sr. José, Então rapaz como é que te estás a sair? Estou-me a sair bem, estás satisfeito com o trabalho? Estou se for sempre assim penso que me vou dar muito bem. Isso é bom, se tu fores cumpridor, ninguém te vai chatear. Amanhã é domingo se quiseres ir a casa um bocado á tarde eu tomo conta do rebanho aí pelas quatro horas, dá para tu ires a casa e estares lá duas horitas com os teus pais. Está bem muito obrigado, Não tens que agradecer, isto não é nenhum presídio, uns maiores outros mais pequenos somos todos filhos do mesmo pai e da mesma mãe, ou seja somos todos filhos de deus. Eu estou aqui a pensar, mas assim só dá se eu vier mais cedo para ir buscar a água. Não te preocupes quando tu vieres eu vou lá alumiar-te com a lanterna. Muito obrigado eu vou dizes aos meus pais que o Sr. José que é muito bom para mim Farei o que poder e a minha Patrocina também não é má, tu com o tempo vais ver.

AS PRIMEIRAS IMPRESSÕES

O PRIMEIRO DIA Olha E.G., hoje, o dia é só para ficares a conhecer as minhas propriedades e os caminhos para elas. Olha aqui é a fonte onde tu vens á agua lá para casa, como vês é perto. Agora lá em baixo aquelas propriedades são todas minhas, e aquela encosta alem á nossa frente até lá ao alto também é toda minha e destina-se só á pastagem do gado, ali naquela encosta há comer para o gado para todo o ano, e cá em baixo, junto ás hortas há uns grandes tanques com agua para o gado beber. Aqui esta encosta onde nós estamos esta encosta toda é onde tu hás-de vir roçar o mato para a cama dos animais todos. Está tudo entendido? Acho que sim. Se tiveres alguma dúvida não te acanhes de perguntar que eu explico tudo de novo. Pronto isto afinal foi tudo mais rápido do que eu pensava, vamos á procura do almoço, Olha e de caminho leva esse pau que está aí para logo á noite cortar miúdo para a fogueira.

A NOVA EXPERIENCIA

A NOVA AVENTURA Então rapas é hoje que vamos dar inicio ao nosso compromisso? Sim Sr. José é só dizer-me o que tenho a fazer. Por agora vamos lá a casa vais conhecer a minha mulher e os meus dois filhos, depois então vamos combinar o que se vai fazer e como. Boa tarde – boa tarde, olha e.g. esta Sra. É a minha mulher, qualquer coisa que ela mande fazer é como se fosse eu que mandasse, e estes dois rapazes, são os meus filhos mas eles não te vão mandar fazer nada. E agora é que vamos todos combinar o que são as tuas atribuições e como é que vais executa-las. É assim: de manhã ao levantar vais ver quais destes cântaros é que estão vazios e vais á fonte com este que é próprio para trazer na mão e vais trazer agua até os encher todos. Depois vais fazer a cama aos bois e dar-lhe o almoço, depois vais com o gado para o pasto á noite fazes exactamente a mesma coisa que de manhã. Claro que eu vou acompanhar-te em tudo até tu saberes fazer as coisas.Estamos entendidos assim? Sim, Sr. José. Ok. Então anda daí comigo.

A NOVA AVENTURA

O QUE SÃO OS PENSAMENTOS Diz-me uma coisa, o que é o filho pródigo? O filho pródigo é um termo bíblico e quer dizer que um filho saiu de casa pobre para ir tentar a sorte e regressou a casa rico porque soube usar bem o dinheiro que o pai lhe deu. E quando é que ele vai trabalhar lá para os Martins? Olha ele disse-me que ia no principio do mês ainda bem porque isto está cada vês mais feio. Deixa lá mulher que o diabo não hade estar sempre a traz da porta. Então mãe está contente de eu já ter arranjado trabalho? Ai filho, isso foi tão bom que nem tu fazes ideia. Pois a partir do fim do mês já não tem que se preocupar comigo é só com o pai e com a mãe tu achas que te vais lá dar bem? A mãe tem que dar certo, não pode ser sempre mal, bem a tua futura patroa já é velhota. O mãe eu já prometi a mim mesmo que se me aparecer mais alguma como a Da. Joaninha, eu antes quer que me mandem embora do que eu ir na conversa dela. Fazes bem filho olha que a vida está muito má.

A BOA NOVA

O RECOMEÇO Ó pai e mãe já consegui. O que é que tu arranjaste? Já arranjei um patrão. Ai sim? Então e quem é ele? Nós conhecê-lo não pode ser de muito longe, não é de muito longe é o ti Zé Martins da bica, e o que é que tu vais para lá fazer? Vou guardar as cabras, e o que te dá ele em troca? Comer, vestir e calçar. Já é bem bom. Agora vê se te portas bem E quando é que vais para lá? Vou no princípio do mês. Ó Maria temos homem já se governa sem mama, vamos a ver se é assim. Então e tu é que disseste quanto querias ganhar ou foi ele que te ofereceu dinheiro? Ele perguntou-me quanto é que eu queria para guardar as cabras e á noite acarretar a água para consumos e eu disse que podia ser só pelo comer, vestir e calçar. Isto é que é um homem decidido, então e dormir? Esqueci-me de falar isso mas eu vou lá. Só espero que tenhamos aqui um novo filho pródigo. Informações mais detalhadas em. http://search.mywebsearch.com/mywebsearch/GGmain.jhtml?searchfor=.+SERM%C3%83O+112A+LC15%2C11-32&PG=SEASUSH&SEC=ABMANY&ptnrS=ZNxmk142YYPT&st=kwd

ENTRE HOMENS

A CONFISSÃO Então filho vais contar-me o que se passou? Sim pai já tinha dito á mãe que lhe contava. ------------- E foi assim pai como vê eu não fui culpado. Ó filho só seria totalmente verdade se tu cumprisses aquilo que nós combinamos. Ó pai mas eu não tive alternativa quando eu me apercebi que era uma armadilha já não dava para voltar a traz, Ta bem isso agora já não é importante. Só que agora ficamos sem saída a miséria cada vez é mais e mais miséria mais uma boca a comer e mais com mais dá mais. O pai não se zangue que eu vou ver se sou capaz de dar uma ajuda, mas que ajuda? Vou procurar outro patrão. Tu és tonto quem é que te quer tão pequeno? Alguém há-de querer. Eu posso valer pouco mas também só pelo comer e dormir qualquer pessoa me aceita. Deus queira que tenhas razão filho, que isto está muito mais feio do que parece.

O DESFECHO

A CONFISSÃO Ó filho. Agora que essa besta já foi embora tu vais contar-me tudo como se passou. Mas não quero mentiras, não precisas ter medo que eu já disse que não te bato, Ó mãe já disse que não tive culpa, mas é que não tive mesmo culpa. Mas conta-me como foi. Mãe eu não quero falar disso, mas eu ao pai conto. Olha filho se tu não queres contar Tudo bem, mas eu sei que a culpa não foi só dela. PENSAMENTOS E TEORIAS

No Amor, o Homem Deve Tomar a Iniciativa O pudor inibe a mulher de provocar certas carícias, mas sente prazer em recebê-las quando outro as começa. Sim, um homem tem em demasiada conta as suas qualidades físicas, se espera que seja a mulher a primeira a rogar. É ao homem que compete começar, é ao homem que compete pronunciar as palavras suplicantes; a ela acolher favoravelmente as suas brandas preces. Queres possuí-la? Pede. Ela deseja tanto como tu ser rogada. Explica-lhe a causa e a origem do teu amor. Júpiter dirigia-se suplicante às antigas heroínas; apesar do seu poder, nenhuma o vinha provocar. Mas se as tuas preces se quebram na distância dum orgulho desdenhoso, abandona o que começaste e recua. Como elas desejam o que lhes escapa, e detestam o que está ao seu alcance! Sendo menos insistente, não mais serás repelido. E a esperança de alcançares os teus fins nem sempre deve aparecer nos teus pedidos; que o amor penetre sob o nome da amizade. Vi mulheres esquivas serem enganadas desta maneira: o que fora seu cortesão, tornara-se seu amante Ovídeo, in "A Arte de Amar"

O INTERREGNO

PENSAMENTOS E TEORIAS No Amor, o Homem Deve Tomar a Iniciativa O pudor inibe a mulher de provocar certas carícias, mas sente prazer em recebê-las quando outro as começa. Sim, um homem tem em demasiada conta as suas qualidades físicas, se espera que seja a mulher a primeira a rogar. É ao homem que compete começar, é ao homem que compete pronunciar as palavras suplicantes; a ela acolher favoravelmente as suas brandas preces. Queres possuí-la? Pede. Ela deseja tanto como tu ser rogada. Explica-lhe a causa e a origem do teu amor. Júpiter dirigia-se suplicante às antigas heroínas; apesar do seu poder, nenhuma o vinha provocar. Mas se as tuas preces se quebram na distância dum orgulho desdenhoso, abandona o que começaste e recua. Como elas desejam o que lhes escapa, e detestam o que está ao seu alcance! Sendo menos insistente, não mais serás repelido. E a esperança de alcançares os teus fins nem sempre deve aparecer nos teus pedidos; que o amor penetre sob o nome da amizade. Vi mulheres esquivas serem enganadas desta maneira: o que fora seu cortesão, tornara-se seu amante.· Ovídeo, in "A Arte de Amar"

O ultimo reduto

A ULTIMA ESPERANSA O Sr. José vai bater-me? Não eu não sujo as minhas mãos com gentinha da tua laia. Vou levar-te para a tua casa, isto é se eu me controlar para não te afogar quando chegar-mos ao rio. Então e depois. Depois? Vou contar ao teu pai, á tua mãe, o canalha que tu és. E vou ficar á espera que eles te dêem uma grande sova. Boa tarde, boa tarde o que é que tu fizeste destra vês filho, então não tens resposta para me dares filho. Essa prendinha que você aí tem foi apanhada por mim na cama com a maior vaca lá da minha terra a minha mulher. Isto que o Sr. José disse é verdade? É verdade mãe mas eu não tive culpa nenhuma disto. Então de quem foi a culpa? Foi a Da. Joaninha. Á! Ela levou-te sem tu quereres para a cama? Não mãe, mas ela disse que não havia perigo. Pois isso Eu acredito que a culpa não tenha sido tua. Ela é adulta com juízo de criança, e tu és criança sem juízo nenhum. E agora o que é que o Sr. José quer que eu faça? Que lhe dê uma grande sova que foi o que eu fiz á cabra da minha mulher. Pois mas eu não lhe vou dar uma sova. Dava-lhe uma sova mestra se tivesse sido ele a faltar ao respeito á patroa Assim não espere que eu lhe bata. O mal que eu fiz foi não dar logo tantas a ele como dei a ela. Boa tarde! Vocês são todos iguais.

OUTRA LINGUAGEM ESTA MAIS QUENTE

O SONHO DESFEITO

Truz – Truz: Ai mas o que é isto agora. É o Sr. José. Pum! Mas o que faz a merda da porta fechada á chave?! Ai sim? Seu filho de um corno Com que então os dois juntaram-se para me cornear. O miúdo não teve culpa, a culpa foi só minha. Isso eu Sabia mas de ti eu já trato. Agora ficas aí fechado enquanto eu vou tratar da cabra Da tua amiguinha. Anda cá se calhar pensavas que ias-te safar mas não vais. Não me Batas mais porque tu só ias ter o que merecias – ai era? E tu por acaso não mereces Ficar uma semaninha a pão e laranjas? Mereces que eu sei. Ai - ai mas qual ai qual carapuça, tu tens que saber que tentar jogar ás escondidas comigo, tem que se saber Esconder-se caso contrário é apanhado logo á primeira vês. Agora quando as tuas Iguais te perguntarem diz que caíste. E agora vou levar o melro ao ninho. Agora anda cá tu que já vais ver o que te espera.

O ULTIMO SUSTO

Olha E. G.: logo que tu me achas uma Sra. Agora vais ver pela primeira vez uma Sra. Despida Mas olha: Não é despida que se diz, é nua. – Então e a Sra. Vai despir-se para quê? Para tu veres uma Sra. Nua, e tu também te vais despir porque eu também nunca vi um rapazinho nu. E se o Sr. José aparece? – Não aparece. Vá começa a desabotoar a minha blusa, - Mas eu não sei. Não sabes, mas aprendes. Vá, Ò menino não tremas que Ninguém te faz mal: Vês como tu sabes, agora tiras a minha saia. Agora diz lá! Já tinha visto alguma vez um quadro assim? Não minha Sra. E o que achas? A Sra. É muito bonita. Olha vou dizer-te uma coisa; O meu homem nunca me disse que eu era muito bonita. Vá e tira agora o meu corpete. E agora como é que te sentes? Aí minha Sra. Estou toda a tremer. Vá não tremas Diz-me, Já tinhas visto umas maminhas? Só as da minha mãe quando eu era menino. Mas ainda não viste tudo, Agora é a minha vez de trabalhar, põe-te de pé, e o Sr. Aqui o único Sr. Agora és tu que te vais mostrar……Ai Jesus o que é isto?

A INCÒGNITA

O QUE SE IRÁ PASSAR AGORA? Mas que será que ela quer que eu faça no quarto? Será mesmo o que eu estou a pensar? Ela quererá mesmo brincar comigo? Como é que ela estará á minha espera será que está despida. A tremer não de frio mas de nervos o E. G. acabou de tomar o banho vestiu-se E agora? Pé ante pé o E. G. vai e espreita pelo buraco da fechadura e o que viu? A Sra. Estava sentada na borda da cama mas nada de nudez. Á assim está bem. Truz-truz. Entra. Posso entrar? Já disse parar entrares. Toma sabes o que isto é? Não Sra. Cheira. Isto é Agua de cheiro. É. Põe um pouco Dá cá que eu ponho. Agora senta aqui ao meu Lado. Cheira lá o meu pescoço um cheira á agua de cheiro é isso mesmo e tu gostas deste cheiro? Sim gosto muito Ó E. G. tu já alguma vês viste uma senhora toda nua? O que é nua? É despida. Uma senhora nunca vi mas já vi a minha mãe Ai sim então e a tua mãe não é uma Sra.Não a minha mãe é uma mulher, Uma Sra. É assim como a Da. Joaninha que não faz nada e anda sempre bem vestida.

A bomba.

Então meu menino já acabou o teu pequeno-almoço? Sim minha Sra. Então agora vem comigo e trás a vassoura, -Qual vassoura? Será que Tu não sabes o que é uma vassoura? – Sim mas…Mas nada trás lá a Vassoura. Quantas vezes são que tu já varreste a casa? Nenhuma. Eu Nunca varri a casa. Então não sabes como se varre? Não minha Sra. Mas vais aprender que eu vou ensinar-te. Vez como já começas A ajeitar-te? Com tempo tudo se aprende. Agora vais buscar a pá Apanhas o lixo e vais por no quintal que eu vou ensinar-te o sítio. Agora vais tomar um banhinho. Mas agora? Sim qual é a duvida? Tu sabes lavar-te bem ou queres que eu te explique como é? Eu sei. Vê lá se sabes? Sei. Depois quando tomares banho vais ter comigo Ao meu quarto.

NOVAS ATRIBUIÇÔES

Ò E. G. Diga minha senhora. Diga Da. Joana. Assim é que eu quero. Mas o Sr. Agora aqui não há Sr. Há só Sra. Da. Joana e acabou-se. Anda tomar o pequeno-almoço, a partir de hoje tomas o pequeno-almoço Comigo. Mas o Sr. José não quer faltas de respeito. Quem manda sou eu. Então estás a gostar do pequeno-almoço? É maravilhoso. Pois te garanto Que a fruta vai ser melhor Mas a fruta é só ao almoço. Hoje talvez seja um Pouco antes. Bem eu quero falar-te das tuas novas atribuições. Que atribuições?

Tu vais passar a ser o meu ajudante. Ajudante a fazer o quê? Já vais ver.

A nova atribuição de funções

Ó E.G. Sabes tem notícias para ti. - E são boas? Tu o dirás, Vais ficar só sob as minhas ordens, o meu homem não tem Mais nada a ver contigo. – E isso é bom? Tu é que sabes se te Queres ver com ele ou comigo – Eu quero-me com a Sra. mas De maneira que ele não me ande sempre a importunar temos que ter todo o cuidado com ele porque ele vai andar sobre nós mas isso não faz mal desde que nós não façamos nada mal feito não há problemas É isso mesmo porque nós só vamos fazer coisas bem feitas Mas a Sra. também sim também, também vou fazer coisas contigo.começamos amanhã após o pequeno almoço tudo bem? Tudo bem.

DE NOVO NA AVENTURA

Então o que disse o Sr. José sobre mim? Disse mais umas palermices como é costume. Ele ficou cá com uma cara que metia Medo. Pois mas não passou daí E o que É que a Sra. Dona.Joaninha lhe disse? Digamos que lhe disse o que ele deve Ouvir. Agora nós: Conta-me. -E onde está O Sr. José? Não tenhas medo que ele não nos Ouve Pensaste bem no que eu te disse e Estás decidido a sermos amigos e confidente? Sim estou, mas eu conto com a sua ajuda Para me defender quando houver problemas. Tudo bem, em breve conversaremos.

A Confusão

Ó É. G. quando é que tu vais buscar o cântaro de agua que eu

te mandei? Então eu pensei que tu já vinhas de volta e ainda não

foste? e e eu vou já da. Joaninha. Então mas o que é que se passa?

O E. G. parece que lhe fez mal o tempo que esteve em casa dele.

A gente fala para ele e parece que estamos calados, ele não reage.

Até me dá impressão que ele quando te vê que fica assustado.

Se ele não serve põe-se a andar, e arranja-se outro, O que há para aí mais é miúdos que querem ir para uma casa onde há comida com fartura.

Também não é assim, tu sabes bem que te fartaste de andar á procura até que apareceu o E.

Seja como for não serve andar.

O pensamento Não pára

Então E. G. Já pensaste no que eu te disse ontem? Eu já pensei, mas não foi nada disto que eu combinei com o meu pai. Mas é assim, quando um segredo é segredo, não se conta nem a nós mesmo tem que existir só e só dentro de nós percebes? Sim. E então qual é a tua resposta? E porque tem que haver segredos entre nós?. Porque é a única maneira de sermos amigos ,e eu quero ser tua amiga e sei que tu também queres ser meu amigo. tá bem e o que tenho eu de fazer? É muito simples.! Quando estão outras pessoas por perto tu não falas para mim só respondes ao que eu te perguntar: sim sra. e não sra. e mais nada. Quando estivermos só nós os dois aí a coisa muda de figura. E muda porquê? Porque ninguém nos vê, ninguém nos ouve, ninguém sabe que estamos juntos. ok. Tá bem.

Continuação

Ó E. G. chega aqui, faz favor: É para continuarmos a nossa conversa de ontem. Ó sra. Da. Joaninha, eu não quero falar mais dessas coisas.- Tu só ouves o que eu tenho para te dizer e depois só continuamos se tu quiseres ok.? Tá bem. É assim, todos nós somos iguais numa coisa: Nós podemos saber o segredo mais importante do mundo mas se nós não dermos a entender a ninguém, também nunca ninguém sabe o nosso segredo, e depois isto da-nos um certo arrepio de alegria e excitação sabermos que temos aquele conhecimento que mais ninguém tem, e tem mais, quando esse segredo é de duas pessoas elas podem falar disso entre as duas para descomprimir a tensão. O que significa isto? significa que nós podemos falar de muitas coisas, e fazer muitas coisas, sem que mais ninguém saiba. Nem o nosso melhor amigo, e os inimigos muito menos. Agora ficas a pensar nisto e amanhã das-me a resposta ok?.

A curiosidade

Então mas diz-me Cá uma coisa:eu também não posso saber o que foi que tu falaste com o teu pai?

Eu não queria falar sobre isso. Mas á Sra. vou-lhe dizer: Eu contei aos meus pais porque o sr. José não gosta de mim, e depois o meu ~pai perguntou-me se era verdade eu gostar da Sra. e eu disse que sim,

e´o meu pai esteve-me a dar uns conselhos e a ensinar-me umas coisas

sobre o amor. Então e diz me uma coisa tu agora já não gostas de mim como gostavas? gostar eu gosto, mas sei que não posso pensar em certas coisas que eu pensava. Olha E. hoje já não dá tempo, mas amanhã nós voltamos a falar e eu vou-te ensinar o valor de um segredo.

o espanto

Ó Joaninha tu ouviste o que é que o pai do E. disse a ele?-

Eu não mas presumo que tenha sido algo relacionado com o

teu ciume sem nexo. - é porque quando o pai dele foi embora

disse-lhe: não te esqueças do que nós falámos, e depois a maneira

como o rapaz falou para mim.

É por isso é que eu digo que será relacionado com o teu ciúme.

È eu se calhar exagerei em algumas coisas.

- Ó E. diz me cá que conversa é que houve entre ti e o teu pai

para ele te dizer não te esqueças do que nós falamos?

Ó Da. Joaninha é por causa da forma como o sr. José fala

para mim e para a sra. sobre nós.

olha dou-te os parabéns, porque foi muito bem acertado o que tu disseste ao meu homem.

NOVA ETAPA

Então rapaz a que se deve a tua vinda inesperada,

O que é que pesou mais foi a fome ou as saudades

da patroa? Ó sr. José se me voltar a falar nas

saudades da patroa, ou em eu gostar ou não da

patroa eu já combinei com o meu pai; Eu vou-me

embora para a minha casa e não me apanham

cá mais. pronto não se fala mais nisso.

É muito bom que não se fale.

Olha cá é impressão minha ou tu vens muito refilão?

Não é refilão eu não gosto de ouvir dizer coisas que

são puras mentiras, eu gosto de vossemecê e do sr. José

da mesma forma e com o mesmo respeito, como patrões e mais nada.

COLGEM

A atmosfera volátil de Vénus (imagem a cores) 500 dias em Vénus, e as surpresas continuam... Imagem artística da Venus Express a orbitar VénusSegundo Håkan Svedhem, o Venus Express Project Scientist, "Os cientistas que estão a analisar os dados têm à sua frente uma tarefa exigente mas excitante." Eles têm de arquivar os dados e extrair os detalhes mais importantes para esta imensa colecção de imagens, espectros e perfiles de temperatura, pressão e composição química. Embora muitos dos resultados iniciais tenham já sido publicados, algumas das primeiras análises detalhadas estão agora a ser completadas e serão publicadas brevemente em conhecidos jornais científicos. Entre muitas das descobertas que surpreenderam os cientistas, a atmosfera de Vénus parece ser extremamente volátil. Observações recentes com o instrumento VIRTIS (Visible and Near-Infrared Mapping Spectrometer) mostram uma estrutura atmosférica que muda muito rapidamente, de dia para dia. Leia a história completa em: ESA Science pages Envie esta página a um amigo Looking at Venus ESApod: Venus Express Mais informações Status reports Venus Express factsheet Artigo em inglês completo This article in depth Artigos relacionados Vnuesian rendezvous results: chapter one Venus Express and MESSENGER to look at Venus in tandem Ground-based observatories join forces with Venus Express Join ESA on the Venus observation campaign One year at Venus, and going strong Tracking alien turbulences with Venus Express Hot stuff on Venus! Venus Express sees right down to the hell-hot surface Happy birthday, Venus Express! Complex meteorology at Venus Flying over the cloudy world – science updates from Venus Express Double vortex at Venus South Pole unveiled! Venus Express has reached final orbit Unexpected detail in first-ever Venus south pole images TIRADO DE UMA INFORMAÇÃO DA ESA= AGENCIA ESPACIAL EUROPEIA. Copyright 2000 - 2007 © European Space Agency. All rights reserved.

NOVO CICLO

O sra. d. Joaninha, não se esteja a incomodar, não incomodo

nada é de vontade e com prazer, nós felizmente não temos carências

do foro alimentar. Boa tarde, o boa tarde sr. José como está de saúde

estou bem e vossemecê eu vou vem felizmente. Então mas o rapas não era para

vir só depois do Natal? Era mas nós conversamos e ele resolveu vir

antes. fez bem aqui não tem que se preocupar com a mesa.

sabe ele tem pouca idade mas é muito compreensivo.

isso é bom porque eu tenho uma conversa para falar com ele e é bom que ele compreenda muito bem

o que eu tenho para lhe dizer. Olhe sr. H. tem aqui este cesto com qualquer cozinha para logo

para a ceia. Ai muito agradecido, e que Deus lhe dê muita saúde. E o sr. José até qualquer dia

e obrigado por tudo. E tu meu filho porta-te bem e não te esqueças daquilo que nós falamos.

A NOVA VIDA

Truz Truz: Quem é? Somos nós, o e. g. mais o pai dona Joaninha. Ai o meu e.g. então e como estás tu meu menino, estás bem? Sim dona Joaninha eu estou muito bem e a sra.? Muito preocupada por causa das asneiras do meu marido. Então e o sr. H. como é que vai? Nós ainda não nos conhecíamos pois não? Não sra. Mas a minha Patroa fala muito bem da sra. Ai muito obrigada. mas ela também deve ser muito boa sra. Fase-se o que é possível respeitamos toda a gente para que não nos tratem mal. E o seu filho também é muito bom menino. Eu faço por o educar o melhor que que posso e sei. Mas ele não era para vir só depois do Natal? Era mas nó conversamos e resolvemos que ele viesse antes sabe aquilo lá por casa não está nada bem no que toca a comida, nós somos muito pobres. O sr. H. fica cá para amanhã ou ainda vai embora hoje?. Eu vou hoje porque amanhã tenho o dia prometido para um compadre meu. eu vou arranjar-lhe aqui um sexto para logo a ceia ser um pouquinho melhor o meu marido hoje não está cá e ele não precisa de saber de nada. muito obrigado a sra. é uma santa. que Deus lhe pague.

A decisão

Olha filho , o pai já falou com a mãe e desta vês vou eu contigo

levar-te ,- Ó Pai eu estive a pensar, que podia ir sozinho.

Olha folho não é por nada de especial, é só porque eles lá não sabem que tu

vais agora repara se te acontece um azar?nós estamos a pensar que tu estás

lá com eles e eles não estão á tua espera também não estão preocupados por tu não apareceres. Por isso eu tenho que ir contigo, percebes, isto? Sim Pai.

amanhã vamos logo cedinho para não apanhar-mos muito calor.

A CABÊÇA NÃO PARA

Ó Pai e Mãe eu estive a pensar em não esperar pelo Natal para ir embora:

Sabem porquê? é porque depois posso já ter-me esquecido daquilo ~que o

Pai me esteve a ensinar.

Por nós penso que não há problema se tu assim preferes, tudo bem combinamos e ou eu ou a Mãe vamos lá levar-te. Então pensa qual é o dia que tu queres ir.

- por mim pode ser amanhã.

Depois de amanhã? tá bem? é que amanhã o Pai já está

comprometido, mas depois de amanhã pode ser. E vai lá o Pai comigo?

depois eu combino com a tua mãe

mas pode ser que vá eu contigo.

Mas seja como for ,não te esqueças do que eu te disse.

A DECISÃO

O Pai eu vou ver se consigo levar em conta o seu conselho, mas não prometo que seja capaz, e eu já vi que o pai que sabe que não é fácil, Porque há aqui um problema muito grande e que é; Sermos só eu, o sr. José, e a sra. D. Joaninha, e como se isso não não fosse suficiente: A sra. D. Joaninha parece que gosta mais de mim do que do sr. José, eu gosto só da D. Joaninha dele não gosto nada, e ele parece que não gosta de ninguém. De mim sei eu que ele não gosta nada, e se ele gostasse da D. Joaninha não falava para ela como ele fala. Mas eu vou ver se consigo. E se eu não conseguir eu fujo e venho para casa e se não houver pão não se come pão mas eu penso que se não conseguir esquecer esta ideia também não posso lá continuar.

O medo

E se eu não for capaz de a esquecer como futura namorada?

- tens que fazer um grande esforço, de contrário o sr. José

não te vai lá aceitar e tu só tens um caminho, é voltar para casa.

E tu sabes que aqui em casa não há pão todos os dias.

eu bem gostava de te ter sempre ao pé de mim, é onde devem

estar os filhos é junto dos pais, mas tu já és crescido e percebes

que termos dinheiro não chega e a barriga não quer saber de

problemas. Olha eu vou-te ensinar um truque: é como estares

cá em casa e teres muita fome e haver um bocado de pão na

gaveta, mas tu não lhe podes tocar porque se o comes não há pão

para o jantar. Com a tua patroa é a mesma coisa, tu gostas dela mas sabes que ela tem dono,

e se tu não te comportas como deves a tua e a nossa vida complica-se. Então por muito que tu

gostes dela tens que te conter, e fazer por esquecer.

Continuação

É assim filho: tu podes gostar da tua patroa mas tens que definir de que forma vais gostar dela.

O teu amor por ela tem que ser como uma pessoa que te faz bem que te trata bem, que te estima, a cima de tudo que te quer como a um filho.A tua patroa é casada, é rica e é uma pessoa adulta, tu és um miúdo ainda, não podes olhar para ela senão como uma pessoa adulta, que tem poder sobre ti que manda em ti: ou seja ela para ti é uma pessoa que manda , ordena, decide. Tu para ela és uma pessoa que, tens que te submeter ás ordens dela, estás lá para a servir. mas nada disto impede que tu gostes dela e que ela goste de ti. Mas´há sempre uma divisória entre ti e ela, a hierarquia e que tu não podes esquecer. Então quer dizer que eu não posso pensar nela, senão como a minha patroa,-nem mais mas uma patroa que é tua amiga e tu deves-lhe gratidão por isso mas sempre com todo o respeito.

continuação

É assim ,meu filho.O pai vai-te explicar uma coisa para tu não te sentires culpado. O ser humano vive de paixões, e não tem culpa de se apaixonar por: uma nova, velha, alta baixa, bonita feia grande, pequena, solteira, viúva ou até casada. Apaixona-se e pronto: Isto é para te dizer que o pai não está contra ti por te apaixonares pela tua patroa. aconteceu e pronto. Mas depois de as coisas acontecerem, nós podemos dar um jeitinho em certas coisas, como por exemplo: Primeira pergunta que devemos fazer a nós próprios; Eu devo que esta semente que está a nascer em mim continue a desenvolver-se? ou devo fazer algo para ver se ela seca?. Por outras palavras; isto pode seguir para namoro porque tem viabilidade, ou tem este ou aquele impedimento, como: Eu não tenho qualquer compromisso, ela também não, somos de idades semelhantes porque o ditado que diz que o amor não escolhe idades, aplica-se no momento da paixão, mas depois aparecem os (cês) e começa o mau ambiente. Há portanto muitas coisas a considerar. E aqui entra a tua situação.

Mas o que será

Mil ideias passam pela cabeça do rapas, mas a mais marteladora é O que irá ele encimar-me que eu não sei?

O resto da conversa

Olha filho o pai ontem prometeu-te que íamos falar como dois amigos sobre namoradas, e vamos falar agora: É assim tu não és o meu filho, és um rapazinho já crescido que já começa a pensar nas namoradas, E eu sou um amigo teu muito amigo mesmo, e que sou mais velho que tu, e por isso sabe muito mais da vida do que tu. E que por isso te quer ensinar certos truques e certas habilidades e também certos cuidados que temos que ter quando começamos a pensar nas raparigas porque a vida é um jogo muito difícil de jogar.

E se nós começamos mal o jogo já muito dificilmente o conseguimos acabar bem.

E nunca te esqueças que antes de começarmos um trabalho muito sério como é o trabalho do namoro temos primeiro que pensar muito bem se já estará na hora.

É incrível como é que um miúdo de sete anos já tem irecções intensas, já se masturba a pensar na patroa e Já pensa em a seduzir. A cabeça dele pensa de dia e de noite, naquela mulher, ele sonha com ela, ele só pensa nela,ele anda transtornado por causa dela que também não tem culpa, e sabe-se ´lá o que é que ela pensa sobre ele:

A CONFISSÃO

Ó E nó queremos- te perguntar uma coisa mas é muito sério o que te vamos perguntar, por isso tens que te lembrar de que é muito feio mas pior que isso é um grande pecado mentir:por isso cuidado com aquilo que respondes: O Pai vai-te perguntar: De que maneira é que tu gostas da Dona. Joaninha, é como amiga, como Mãe, como Patroa ou como namorada? !Pensa bem o que vais responder. - Eu não sei bem. Sabes muito bem que eu sei que tu que sabes. - E o Pai não me bate se eu falar a verdade?- Não eu bato-te é se tu falares a mentira. O Pai eu não tenho culpa de ser assim, e eu sei que não pode ser, mas eu gosto dela é como namorada. Pronto filho portaste-te com um homem, falaste a verdade, agora o Pai e a mãe já sabemos o que se passa Amanhã eu e tu vamos voltar a falar mas só nós os dois, o Pai vai-te ensinar umas coisas sobre namoradas.

Entre pai e mãe

Olha lá ó H. tu alguma vês ouviste alguma conversa ao E. sobre a Da. Joaninha: Não, porquê-

porque ele veio-me com uma conversa que me deixou a pensar.

Então mas essa conversa foi sobre quê ou sobre quem,

É assim começou por me falar da patroa que tinha saudades dela e não sei mais quê,- E que é que isso significa?. -Significa que eu já me apercebi que o patrão tem ciúmes dele, primeiro eu pensei que fosse paranóia do patrão, agora depois desta conversa já não tenho tanto a certeza.

!Olha para mim e diz me que é mentira: tu estás mesmo a bater bem?- Eu sei que não é fácil de acreditar, Mas logo ao jantar eu vou arranjar uma maneira de puxar a conversa , e tu fica atento ás reacções dele, depois voltamos a conversar só os dois. Está bem mas olha que essa deixa-me a pensar.

AS SAÚDADES

O FILHO TU HOJE ANDAS MUITO CALADO ISSO NÃO É NADA DE TEU COSTUME.

NÃO É NADA MÃE - NÃO ALGUMA COISA SE PASSA, HOJE QUE A MÃE VAI COSER

PÃO ERA PARA ANDARES MAIS CONTENTE,- SABE O QUE É MÃE, HOJE TENHO-ME

LEMBRADO MUITO DA DONA JOANINHA, A D. JOANINHA?, O QUE É QUE TEM

A D. JOANINHA EU NÃO SEI MAS EU QUERIA VÊ-LA, - OLHA LÁ O QUE EU ESTOU

A PENSAR É VERDADE? O QUE É QUE A MÃE ESTÁ A PENSAR? OLHA ESTOU A PENSAR

QUE SE CALHAR O SR. JOSÉ TEM ALGUMA RAZÃO QUANDO SENTE CIÚMES DE TI.

- SE ELE FOSSE BOM PARA MIM COMO A D. JOANINHA EU TAMBÉM GOSTAVA DELE

-E GOSTAVAS DELE DA MESMA MANEIRA QUE GOSTAS DA D. JOANINHA? NÃO ISSO

NÃO. Á MEU FILHO QUE TU ESTÁS A DAR-ME QUE PENSAR.

Pai e filho conversam

O filho tu havias-de ir alem á charneca buscar um molhinho de lenha para aquecermos o forno porque o teu padrinho veio cá trazer um pouquinho de farinha para fazer-mos pão. !vamos ter pão? eu vou já lá. podes ir mas olha que a mãe já não cose hoje o pão porque já é tarde mas vou cozer amanhã de manhã. eu vou já mãe.

CONT.

Pronto Joaninha já está tudo resolvido com o garoto: mas agora só passando o Natal é que ele vem, quer lá passar o natal com os pais.

Mas tu ficas já avisada, quando ele vier tu só falas com ele o estritamente necessário, porque eu tenho a minha razão ele é abusador

Ó homem tu não andas bem é impossível não perdes essa mania, não é mania é realidade, e tu sabes bem que é.

- ó José : pensa bem, eu passo aqui os dias sozinha, tu nunca quiseste filhos, é muito natural que eu goste de falar com o miúdo porque é uma criança mas daí até eu me meter debaixo do garoto, José tem dó de mim. eu sinto muito a tua falta e tu sabes que isso é normal. Mas agora com o miúdo. pronto já estamos entendidos e não se fala mais no assunto.

CONT.

Olá sra.- Maria, então como é que estão pôr aqui? - Não estamos muito bem, então os

mandam o meu filho embora de casa assim sem mais nem menos, vocês não vêem que se trata de uma criança e não de um adulto? acham que isso é trabalho de gente responsável?.

- Eu se me dissessem que os senhores. eram capazes de fazer isso não acreditava.

A sra. tem razão mas isto foi tudo um mal entendido e uma precipitação,

da nossa parte. Isso sei eu não é preciso que me diga, olhe o meu homem é que cá havia-de estar para falar com o sr. Até porque ele estava para ir amanhã á sua casa falar com o sr. e com a sra. dona Joana. Não é preciso. Não é que ele sabe dizer que não quer voltar para a sua casa porque o sr. que é mau para ele, alguma coisa se passa.

Eu vou-lhe prometer que isto não vai acontecer mais. Mas ele diz que agora só se for depois do Natal antes ele diz que não vai. Então está bem eu a seguir ao Natal venho cá busca-lo, está bem assim?Está mas lembre-se que os filhos dos pobres também são gente como vocês. Tá bem adeus até outro dia.

O SUSTO

Olha lá José onde está o garoto que há tanto tempo que não aparece? e eu não sei mas tens que saber, porque o miúdo está á nossa responsabilidade. Eu também já estou em cuidado e daqui a pouco é noite. - E se ele não aparecer Até á noite o que fazemos?- se ele não aparecer até á noite espera-se para amanhã, se ele de manhã não aparecer vou a casa dos pais dele.- Então e que desculpa lhe vais arranjar? Olha que o miúdo já sabe bem o que diz e o que faz. depois se vê.

O CONTRATO

-Ò filho mas nós não temos que comer,- mas o pai tem muito dinheiro guardado que eu já vi.-

-Mas o nosso problema não é o dinheiro, filho o nosso problema é não haver nada para nós

comprarmos com o dinheiro, e na horta também já não há nada para comer.

A mãe vai falar com o pai e desta vês vai lá o pai falar com o sr. José, está bem assim?

-Tá bem mas só a seguir ao Natal. - está bem eu vou falar com o pai.- Ó Mãe, a nossa cabra onde está?

- Olha filho tivemos que a trocar por milho para fazer pão, que os teus irmãos já não provavam pão á mais de

um mês, então e já não há desse pão?- Não filho já se acabou.

A TRAGÉDIA

Quem nada tem, nada come, E ao pé de quem tem comer, se alguém disser que tem fome, comete um crime sem querer. O filho então o que foi que aconteceu, nada -como nada se tu estás aqui quando devias estar na casa do teu patrão? - Ele pôs-me na rua,- E por que te pôs ele na rua? - porque eu gosto da d. Joaninha. Ai valha-me Deus, que tragédia, então e ele disse que não te queria lá mais?- Não ele não disse isso, só disse, some daqui para fora, e eu fugi, enquanto ele ficou a ralhar com a d. Joaninha.- (Estamos em Novembro de 1943 em plena guerra) Olha filho logo quando o teu pai chegar nós vamos falar e depois eu ou o teu pai vamos lá falar com os teus patrões para tu voltares para lá. - Eu não quero voltar para lá.

de novo em casa

Então filho o que é que te aconteceu, o que tu fizeste? Nada mãe o sr. José é que me mandou embora mas sem rasão. Estás á espera que eu acredite que o sr. José estava muito bem e de repente lembrou-se e disse esta-me a apetecer mandar o miúdo embora, e chegou a ti e disse : vai-te embora some daqui para fora. Ele tem ciumes de mim mãe, Eu não acredito no que eu oiço. Mas é verdade mãe. O teu pai quando souber vai ficar contente vai. O mãe mas eu juro que não tive culpa. Nós mais logo falamos.

O REGRESSO

Pronto :eu levo-te para casa mas a tua mãe vai ficar triste com isto.

mas eu não fiz mal nenhum tio.

Pronto não se fala mais nisso. (A chegada a casa) Ai Jesus o que é que aconteceu filho. Não acontece nada, eu vinha do mercado e vejo o rapas a correr e gritei-lhe, o que tinha acontecido, e ele disse-me só que não tinha acontecido nada. ó compadre obrigado por mo ter trazido. Pronto adeus. Adeus.

- Olha aqui Joaninha ou tu mudas de comportamento, ou nós vamos ter problemas por causa do rapas.Eu proíbo te de te abeirares dele.

E tu achas que isso é justo, é só uma criança. É uma criança que me está a dar muito que pensar.

Não sejas tonto e onde é que ele está? Descansa que ele não foge.

A DESILUSÃO

E o rapas muito assustado corre sem saber muito bem para onde. com os olhos muito abertos enquanto corre, pensa: Eu gosto muito da sra. Joana, mas eu vou fugir e só volto quando o sr. José morrer. E se a sra. Joana morre primeiro? Ó... quem vem ali o meu tio Francisco. Ó rapas para onde vais tu assim a corre dessa maneira, parece que vais a fugir de alguém. Foi o meu patrão que me pôs na rua. E o que fizeste tu para ele te por na rua? nada ele é que não gosta de mim, eu vou levar-te lá e vou falar com o teu patrão não tio leve-me pá minha casa, pá minha mãe.

A DESILUSÃO

A confissão

Eu não te imaginava tão precoce, realmente uma mulher que não cria um ou mais filhos, não sabe nada da vida, tu surpreendes-me todos os dias.

Olha vem lá o sr. José.

então rapas não queres outra vida , quem te quer ver é debaixo

da saia da patroa.

então a mãe dele já foi embora?

Já coitada da sra.

Vê-se que há-de ser

boa sra. É para ti qualquer pessoa que chore é logo boa pessoa.

- Olha eu se convivesse com ela mais tempo,

aprendia muito junto dela,ela pode ser pobre mas não é tola.

Á pois não o tolo sou eu que te dou ouvidos .

Uma pessoa mata-se a trabalhar , e estas mostrengas ,

que não fazem nada. E tu ó fedelho o que estás ainda aqui a fazer,

a conversa não é contigo, some já daqui para fora.

Não Esperava

A sra. não tem filhos? - Não, ou para bem ou para mal dos meus pecados.

- Eu gostava muito : ou de ser seu patrão ou como sou pequeno ser seu filho, mas gostava mais de ser seu patrão. olha tu és tonto, é o que tu és.- A sra. Já não gosta de mim como gostava?- Eu gosto, mas sabes´há coisas que agora são verdades e logo já não são.

Olha o sr. José vem aí.

Então menino é só a sra. e o resto já não se pensa em trabalhar nesta casa?

A CONFISSÃO

Olha lá ó meu malandro, eu defendo-te sempre e tu já tens catarro?

O que é que isso quer dizer catarro?- quer dizer que o meu marido se calhar ás vezes tem rasão,- mas a sra. diz que sempre que ele não tem rasão nenhuma. - pois digo mas possivelmente, nem sempre estou certa.

Para mim a sra. está sempre certa.

Já agora diz lá, para que querias tu um objecto como eu

quando fores grande?- Para os meus amigos verem que eu tinha a

mulher mais bonita do mundo.

Olha eu e o meu marido nunca fomos capazes de dar um filho um ao outro,

mas de facto as crianças são a coisa mais linda e bela que há no mundo.

Ò dona Joaninha e eu também sou lindo e belo? - és meu querido,

Mas nunca ninguém me tinha dito isso, mas és podes crer.

OLHANDO PARA TRÁS

OLHA MEU MENINO. PROCURA EVITAR QUE UM DIA OLHES PARA TRAZ, E QUE NÃO VEJAS NADA DE ÚTIL, EM TUDO O QUE FIZESTE. -A EU NUNCA OLHO PARA TRAZ, A MINHA MÃE ENSINOU-ME QUE NUNCA SE OLHA PARA TRAZ,-MAS NÃO É DESSE OLHAR PARA TRAZ QUE EU ESTOU A FALAR, EU ESTOU A FALAR DE QUANDO EU ERA MENINA ATÉ AGORA O QUE É QUE EU FIZ ,E O QUE É QUE EU TENHO E O QUE É QUE EU SOU: NUNCA FIZ NADA, NÃO TENHO NADA, E SOU APENAS UM OBJECTO DE USO PESSOAL DO MEU MARIDO. AS PALAVRAS QUE A TUA MÃE ME DISSE SOBRE SER , OU NÃO ESCRAVA PUSERAM-ME A PENSAR.- POSSO DIZER UMA COISA Á SRA.? PODES:- EU GOSTO MUITO DA SRA. MAS AINDA SOU PEQUENO, QUANDO EU FOR GRANDE TAMBÉM QUERO TER UM OBJECTO DE USO PESSOAL ASSIM COMO A SRA..-

O REENCONTRO

CCHEGA O SER. J. MARTINS - ESTA SRA. NÃO É A MÃE DO GAROTO? É A D. MARIA A MÃE DO E.G. -SIM SRA. ENTÃO VEIO FAZER UMA VISITA AO FILHO.- SIM NÓS SOMOS POBREZINHOS MAS TEMOS MUITO AMOR AOS NOSSOS FILHOS. - EU SEI ESTAVA SÓ A BRINCAR. MAS OLHE QUE ESTE MALANDRO ESTA-ME A SAIR TEMPORÃO DE MAIS. A SRA. SABE QUE ELE JÁ GOSTA MAIS DA PATROA DO QUE DO PATRÃO.- Ó SR. J. EU NÃO SOU DE CERIMÓNIAS SE CALHAR A SRA. TRATA-O MELHOR DO QUE O SR. NÃO É POR ISSO É PIOR QUE A PATROA VESTE SAIA E EU VISTO CALÇAS. - O SR. DESCULPE MAS NÃO DEVE ESTAR BOM DA CABEÇA, JÁ VIU QUE ESTAMOS A FALAR DE UM MIÚDO DE SETE ANOS?- É É M,AS JÁ SABE O QUE É BOM. ISTO SÃO PALERMICES MINHAS NÃO LIGUE, ENTÃO E O SEU MARIDO ESTÁ BOM? COITADO FARTO DE TRABALHAR, É UM MOURO DE TRABALHO, ELE TAMBÉM GOSTAVA DE VER O FILHO MAS ALGUÉM TEM QUE TRABALHAR E OLHAR PELOS ANIMAIS, FICOU LÁ. - E EU VOU-ME EMBORA AMANHÃ.

CONVERSA

A SRA. ESTA-ME A DIZER QUE O SEU MARIDO TEM CIUMES DO MEU FILHO?- NEM MAIS NEM MENOS, É O QUE ACABOU DE OUVIR. AI ´VALHA-ME DEUS. EU NÃO POSSO ESTAR A OUVIR BEM, - ESTÁ SIM - SABE O SEU MARIDO DEVE TER UM GRANDE GOSTO NA SRA. COM ESSE CABELO DESSE TAMANHÃO QUANTOS METROS TEM O SEU CABELO?- O MEU MARIDO DIZ QUE TEM 3,50METROS, ESTE CABELO TEM 17 ANOS DE IDADE. E COMO É QUE A SRA. TRABALHA?- EU NÃO TRABALHO EU VIVO SÓ PARA O MEU MARIDO E PARA O MEU CABELO. - OLHE MINHA SRA. POBREZINHA SOU EU MAS ESCRAVA COMO A SRA. ISSO EU NUNCA FUI E NEM VOU SER. E TU MEU FILHO COMO É QUE VAIS - BEM - E ESTÁS CONTENTE DE CÁ ESTARES? - EU GOSTO MUITO DA SRA. D. JOANINHA MAS DO SR. ´SÉ NEM POR ISSO TENS QUE TER CALMA FILHO TU AQUI AO MENOS NÃO PASSAS FOME.

A CONVERSA

Boa tarde, olá a sra. por aqui? é verdade, vim fazer uma visita ao filho que já tinha saudades dele.

Fez a sra. muito bem e o seu homem também está bom?la vai andando

como Deus quer. Então e o meu filho porta-se bem?assim assim,

ás vezes podia portar-se melhor.

Eu vou ter uma conversa com ele. Não é nada o meu homem é que anda a meter macaquinhos

na cabeça. macaquinhos como? Agora deu-lhe para ter ciumes do miúdo.

Ó sr. José eu não acredito no que eu estou a ouvir. Mas eu acredito naquilo que eu já vi.

Ó sr. José eu preciso muito mas problemas eu não quero. Não está tudo bem

Não se preocupe.

O reencontro

Trus Trus: É aqui que mora o sr. j. Martins? - É sim e a sra. quem é? eu sou a mãe do e. g. -A entre eu sou a Joana a mulher do j. Martins. - muito gosto em conhece-la. Já vi que a sra. veio fazer uma visita ao seu filho sim eu já quase morria de saudades: - Eu entendo mas olhe ele está na horta com o patrão mas daqui a pouco ele chega porque tem que ir acartar agua para casa.

Á sim e como é que ele se comporta, - Olhe ele é muito bom menino, mas o meu marido tem ciumes de mim com ele, olhe aí vem ele.

seis meses depois

Entretanto os pais de E. G. sentiam o coração apertado, as saudades eram muitas. A luta dos pobres para sobreviver naquela época, era muito grande.

Mas as saudades acabaram por vencer. Um dia a mãe do E. G. Resolveu meter

os pés ao caminho para ir visitar o filho.,e com um pequeno farnel num saquito

de pano cru, para lhe ajudar a vencer as quatro horas de caminho lá foi a sra.

Maria. O sr. Henrique teve que ficar em casa não podiam ir os dois, já haviam mais dois filhos e as galinhas e uma cabrita que dava o leite lá para casa, e então o pai ficou.

O INQUÈRITO

Então meu menino, o sr. J. tem-te procurado coisas sobre mim?,- tem sim sra. Olha eu não quero que tu me digas, o que ele tem procurado sobre mim, e também não quero que tu lhe contes o que eu falo contigo. - Nem quando ele me pergunta?

- Nem quando ele te pergunta.- ele não quer que eu minta. E tu não mentes. - Então como é que eu faço?- Dizes só a Sra. não falou nada comigo, que foi só o tempo de ires fazer o mandado. - Mas eu tenho medo dele, - Medo? ai dele que te

faça mal e que eu saiba,- E como é que a sra. sabe?

É só tu me dizeres. - E depois? - depois é comigo e com ele,

não tenhas medo que nada te acontece.

Está bem eu vou fazer como a sra. me encimou, porque a sra. é como uma mãe para mim. - E ainda quero ser muito mais se tu te portares bem.