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sábado, 4 de agosto de 2007

O reencontro

Trus Trus: É aqui que mora o sr. j. Martins? - É sim e a sra. quem é? eu sou a mãe do e. g. -A entre eu sou a Joana a mulher do j. Martins. - muito gosto em conhece-la. Já vi que a sra. veio fazer uma visita ao seu filho sim eu já quase morria de saudades: - Eu entendo mas olhe ele está na horta com o patrão mas daqui a pouco ele chega porque tem que ir acartar agua para casa.
Á sim e como é que ele se comporta, - Olhe ele é muito bom menino, mas o meu marido tem ciumes de mim com ele, olhe aí vem ele.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

seis meses depois

Entretanto os pais de E. G. sentiam o coração apertado, as saudades eram muitas. A luta dos pobres para sobreviver naquela época, era muito grande.
Mas as saudades acabaram por vencer. Um dia a mãe do E. G. Resolveu meter
os pés ao caminho para ir visitar o filho.,e com um pequeno farnel num saquito
de pano cru, para lhe ajudar a vencer as quatro horas de caminho lá foi a sra.
Maria. O sr. Henrique teve que ficar em casa não podiam ir os dois, já haviam mais dois filhos e as galinhas e uma cabrita que dava o leite lá para casa, e então o pai ficou.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

O INQUÈRITO

Então meu menino, o sr. J. tem-te procurado coisas sobre mim?,- tem sim sra. Olha eu não quero que tu me digas, o que ele tem procurado sobre mim, e também não quero que tu lhe contes o que eu falo contigo. - Nem quando ele me pergunta?
- Nem quando ele te pergunta.- ele não quer que eu minta. E tu não mentes. - Então como é que eu faço?- Dizes só a Sra. não falou nada comigo, que foi só o tempo de ires fazer o mandado. - Mas eu tenho medo dele, - Medo? ai dele que te
faça mal e que eu saiba,- E como é que a sra. sabe?
É só tu me dizeres. - E depois? - depois é comigo e com ele,
não tenhas medo que nada te acontece.
Está bem eu vou fazer como a sra. me encimou, porque a sra. é como uma mãe para mim. - E ainda quero ser muito mais se tu te portares bem.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A PESQUISAR O DESCONHECIDO

Ó e. g . Eu já te disse que quando eu te pergunto alguma coisa não quero que tu me mintas. e isto que eu te vou perguntar não é para ser falado para mais ninguém, estamos entendidos? sim sr. estamos.- diz-me cá o que é que a sra. d. Joana gala contigo quando tu estás com ela?- Então diz-me o que quer que eu lhe faça, mas diz-me exactamente como é que ela fala para ti, - então diz assim, Ó menino anda cá fazer aqui um mandado, - e depois? - depois, diz-me o que quer que eu lhe faça. -Então e o que é que ela normalmente te manda fazer? - ir á fonte, á lenha para a lareira, e outras coisas.- E como é que tu gostas mais que te chamem? é E. G. ou menino? tanto faz, - E se te chamarem de cão também gostas? não senhor,
á pensava que sim.eu daqui para a frente quero saber tudo o que a sra. te diz entendido? E nada de trafulhices.

terça-feira, 31 de julho de 2007

MARCAÇÃO DO PONTO

Hoje é feriado não há novela. Eu ando com pouco tempo e a justificar isso está o episódio de ontem, que é uma gafe atrás de outra.E eu agora não sei como Trazer o texto de volta para corrigir a cagada que fiz.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

O CIUME

Ó joaninha olha que tu não podes dar confiança ao,
pequeno, tu sabes tu sabes como é que são estes
filhos do acaso, todo o cuidado é pouco com eles.
Eu não acredito que estou em frente de uma sena
de ciumes; não é nada disso mas tu sabes como é que
são estes miúdos nascidos e criados lá no meio do
mato sabe-se lá filhos de quem.
Ó homem tu tem mas é juízo que isso até te fica mal, eu pela parte que
me toca vou fazer de conta que tu não falaste em nada sobre o miúdo e eu.
-Todo o cuidado é pouco, e é melhor prevenir do que ter que remediar.

domingo, 29 de julho de 2007

A IDA Á FONTE

Ó joaninha já ensinaste ao miúdo onde é a fonte?-Olha ainda não tenho-me esquecido: ó miúdo - diga sr. José - Anda cá para te ensinar onde fica a fonte: Vês alem aquele largo - sim senhor, - quando tu chegares aquele largo olhas á tua volta e deves ver uma vereda , essa vereda vai dar a um largo cheio de relva e com um lago no meio esse lago tem uma bica para encher os cântaros, não enchas no lago porque essa agua é suja, entendido?sim sr..Agora vais ter com a dona joaninha para ela te arranjar um cântaro, tens que ir buscar dez cântaros de agua, é para nós beber-mos, e para fazer o comer pra nós e pós porcos.
Ó José não leves a mal mas tu falas tão áspero para o menino, e ele é tão meigo e tão doce. É para ele aprender a ser homem em vês de ser um maricas. Não digas isso do menino, se tu visses a doçura com que ele olhou para o meu cabelo, era um amor velo.